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PESQUISA AVANÇADA
Bonsai elaeagnus pungens

 

Elaeagnus pungens ebbengei em bonsai.

 

Originário da China e Japão, é um bonsai de exterior da famíla elaeagnaceae.

É um antigo nome greco derivado de elaia que quer dizer oliveira e agnos para designar o sagrado.

É possível que se deva a semelhança dos frutos do elaeagnus com os da oliveira, ela própria consagrada como símbolo da paz na Bíblia.

 

O genero elaeagnus contém cerca de cinquenta espécies distribuidas em vários continentes.

 

É igualmente chamado de árvore-do-paraíso ou também oliveira da Boémia, que na verdade é o elaeagnus angustifólia e é de folha caduca.

 

Resulta de um cruzamento entre o elaeagnus macrophylla e o elaeagnus pungens.

 

Hoje em dia, o elaeagnus pungens pode tornar-se erva daninha e é já considerada uma espécie invasora em vários estados do sudeste dos Estados Unidos da América.

 

As folhas do bonsai elaeagnus ebbengei são sempre verdes, espessas, coriáceas e brilhantes, geralmente com uma forma oval ou elíptica, com cerca de cinco a dez centímetros de comprimento. A cor da folha varia consoante a subespécie e a variedade, indo do verde escuro ao verde prateado com uma particularidade específica na face inferior com tons de cinzento e prata e alguma pilosidade que desaparece com a maturidade.

 

O elaeagnus ebbengei maculata com folha verde e amarelo, é espinhoso, com folhas singularmente pintadas de amarelo ouro com as bordas verdes formando manchas irregulares e com reverso prateadas. Suas flores são perfumadas, gerando cachos, são pequenas, produzindo frutos vermelhos mais tarde.

 

É chamado de nawashiro-qumi em japonês e de hu tui zi em chinês.

 

 

Flores pequenas que aparecem geralmente no fim do verão e no outono dependente da região, discretas, em forma de estrela e de cor branca a creme, muito perfumadas envolvendo sobre dezenas de metros de distância. As flores são seguidas pela formação de pequenos frutos carnudos, geralmente ovais e de cor prateada a amarelo dourado. Estes frutos são comestíveis, mas o seu sabor é muitas vezes considerado pouco apetitoso por algumas pessoas, mas pode atrair pássaros que os comem. É igualmente considerado como melífera, por atrair abelhas devido a sua fragância intensa.

 

 

O elaeagnus pungens é sensível aos ventos frios, em bonsai devemos protegê-lo do vento no inverno, pode e deve ficar no exterior, mas convém abrigá-lo das correntes de ar.

 

O bonsai elaeagnus pungens ebbengei é apreciado pela sua tolerância a várias condições climáticas. Tolera solos pobres e exposição ao sol, bem como a meia sombra. Resiste à poluição e temperaturas negativas e sobretudo à maresia, resistente à secura e à salinidade o que torna este bonsai uma excelente escolha em zona costeira.

É em princípio resistente às doenças e às pragas, mas como todos os bonsais, pode estar sujeito a certos problemas como:

- O oídio que é uma doença fúngica que provoca um revestimento pulverulento branco ou acinzentado nas folhas;

- Os pulgões que são pequenos insetos que sugam  seiva do bonsai, o que pode provocar o enfraquecimento dos ramos e a deformação das folhas.

- Os ácaros também podem atacar o bonsai elaeagnus pungens ebbengei, basta evitar período prolongado de seca para reduzir o risco de proliferação;

- A clorose, as folhas tornam-se amarelas rapidamente, depois secam e caem. A razão pode ser o desequilíbrio de nutrientes como uma falta de ferro ou então um ataque de psilídeos que são insetos sugadores de seiva.

 

Ler artigo original sobre as pragas do bonsai.

 

O transplante do bonsai elaeagnus pungens ebbengei.

 

Como os outros bonsais o transplante efetua-se quando o torrão ficar coberto de raízes, regra geral a cada três anos e no final do inverno. O substrato indicado é akadama hard quality nos sujeitos mais jovens e podemos misturar até trinta por cento de pomice nos bonsais mais velhos e exemplares.

Temos que ter muito cuidado, o bonsai elaeagnus não gosta de solo encharcado, o substrato tem que ser o mais drenante possível. Podemos igualmente misturar até trinta por cento de sakadama com setenta por cento de akadama hard quality.

 

Ler artigo sobre o transplante do bonsai.

 

Poda:

 

Sendo um bonsai de crescimento vigoroso, muitas vezes com espinhos, obriga-nos a podas regulares para conseguir manter a forma desejada. Ao efetuar a poda devemos lembrar-nos de bem escolher onde vamos cortar o ramo, sempre a seguir a um broto que crescerá para o exterior. Os galhos que crescem para dentro do bonsai devem ser retirados, não se podem cruzar nem se sobrepor, ramos entrelaçados são inestéticos e quanto mais deixamos o interior do bonsai sem ramos mais receberá a luz solar e assim mais se desenvolverá.

 

Multiplicação por estacas semilenhosas no fim de mês de agosto início de setembro, retirando galhos de mais ou menos dez a quinze centímetros de comprimento de uma planta mãe e colocando-os numa mistura de areia e turfa. É o método mais eficaz de reprodução.

 

Continuar a ler o artigo sobre como conseguir um bonsai a partir de estaca.

 

Também é possível multiplicar o elaeagnus por sementeira com estratificação fria de três a cinco graus durante cento e vinte dias e sementeira na primavera a partir de vinte graus centígrados. Um kilo contém em média mais de cinco mil sementes e a taxa de germinação é de trinta por cento nas melhores condições.

 

O estilo mais utilizado para o bonsai elaeagnus pungens é o moyogii,

 

 

ou seja, ereto informal, o tronco apresenta várias curvas que começam na base e diminuem até ao seu ápice.

 

Ler artigo original sobre os estilos de bonsais.

 

Curiosidades:

- Nalgumas regiões da Ásia, as árvores de elaeagnus são cultivadas pelo seu fruto, o Gumi;

 

- O elaeagnus pungens Hosuba Fukurin é uma variedade japonesa com folhas verde escuras irregularmente orladas de branco-creme. São plantas com cerca de trinta centímetros de altura e bem ramificadas;

 

- O elaeagnus umbellata pointilla amorosa que é uma variedade protegida é um elaeagnus cujas drupas se tornam escarlatas no outono. Esta variedade frutífera produz uma abundância de bagas vermelhas grandes e redondas com manchas brancas, daí o seu nome comum de bagas prateadas. O elaeagnus , com as suas bagas vermelhas repletas de vitaminas, é apreciado pela sua robustez e pelo teor de antioxidantes das suas bagas, superior ao do Gumi japonês. As drupas de outono, que são grandes, são frutos vermelhos benéficos para a saúde. São salpicadas de pontos brancos, o que os torno prateados;

 

- Ao contrário da gumi japonesa e da espécie típica elaeagnus umbellata, o elaeagnus pointilla amoroso tem as drupas redondas e de caule curto que são maiores e mais características, com uma pele escamosa e prateada que se torna vermelho-cereja brilhante quando amadurecem em meados do outono. Tal como as plantas japonesas Gumi, as bagas do elaeagnus de frutos vermelhos são tónicas, contêm vitamina A e possuem virtudes medicinais e antioxidantes graças ao pigmento vermelho que as colora: o licopeno. O licopeno é um pigmento natural do grupo dos carotenoides encontrado abundantemente nos vegetais e frutos vermelhos. Tem um papel fundamental no combate ao stress oxidativo e é um agente eficaz na prevenção e tratamento do doenças crónicas;

 

- O elaeagnus multiflora é o gumi do Japão. Arbusto denso e resistente, de dois a três metros de altura. Ramificados desde a base, os seus ramos avermelhados são longos e caídos. As suas folhas são caducas, elípticas e verde-acinzentadas no verso. As suas flores branco-creme são pequenas, mas muito abundante e perfumadas. Florescem de forma espetacular no início de maio e são uma fonte de mel. As suas bagas vermelhas de um centímetro e meio são comestíveis. São ligeiramente doces e ligeiramente ácidas. É uma planta autofértil, mas produzirá mais frutos em associação com outra variedade. O fruto não contém caroço, mas um aquénio, ou seja, uma só semente. As raízes são pouco profundas e sugadoras. O fruto sumarento que se segue é uma baga grande e carnuda, com uma pele vermelho-escarlate salpicada de manchas castanho-prateadas. Com a forma de uma azeitona, amadurece a partir do final de julho e a sua polpa aromática tem um sabor doce que lembra a cereja. Trata-se de uma drupa comestível com um elevado teor de açucar, ideal para a confeção de tartes e compotas. As bagas de gumi são ricas em vitaminas A e E, compostos bioactivos, minerais, flavonóides e proteínas.

 

Têm um teor de licopeno mais elevado do que qualquer outro fruto vermelho, e a sua cozedura aumenta essa concentração.

 

  

 

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